Revista ECP

Capas de Nossas Edições:


Edição nº 1 - Agosto/2014 - Acesse conteúdo na íntegra: https://issuu.com/revistaecp/docs/r_revista_expressao_cultural_perife?e=15900890/38080341


Edição nº 2 - Setembro/2014 - Acesse conteúdo na íntegra:http://issuu.com/wellaires/docs/revista_ecp_2_edicao_web




Edição nº 3 - Outubro/2014 



Edição nº 4 - Novembro/2014 

Matérias publicadas na revista:

MANO MONEY’S E A VIDA ENTRE RIMAS E VERSOS



Foto: Gelson Salvador
Matéria publicada na 1ª Edição da Revista Expressão Cultural Periférica - pág. 13. 

Por Lhoys Lenny

Com apenas 21 anos de idade e muita bagagem nas costas, Rafael Gomes, mais conhecido como Mano Money’s, começou sua vivência artística bem cedo, logo aos 11 anos. Desde muito jovem ele já arriscava colocar no papel, em forma de rima, sua maneira de ver e sentir o mundo e essa sintonia adicionada a sua relação com a música está prestes a ser materializada em seu primeiro CD independente.

Quando Mano é questionado de que maneira ele se define, de início se mostra um rapaz tímido, mas por fim acaba se revelando nos versos de uma de suas músicas: “Uma incógnita na sua mente / Eu sou capaz de formar / Resolva-me se possível / Depois venha me explicar”, e em uma simples estrofe é possível notar a maneira simples, contraditória e complexa da criação de suas composições.

Rafael teve seu primeiro contato com o Rap aos 8 anos de idade: “Foi em uma viagem para o Nordeste, na qual minha mãe tinha levado um walkman para ela ouvir durante o trajeto. De um lado da fita, tinha apenas forró que ela gostava de escutar e do outro estava gravada a música ‘Mágico de Oz’ dos Racionais, foi esse então meu primeiro flerte com o Rap e a primeira música que eu ouvi”.  Um tempo depois, aos 11 anos, juntou alguns amigos e resolveu formar o grupo “Mensageiros da Favela”, com o qual se apresentou em diversas escolas e em CEUs.

A intimidade de Rafael com a rima cresceu com o passar do tempo e chegou a um nível de autonomia suficiente para criar seu próprio projeto coletivo em parceria com alguns amigos, chamado a Arte e Rima. “Era um grupo de Rap, tinha como proposta inicial a música, mas com temas que trouxessem um pouco da nossa vivência que era totalmente relacionada à arte e à rima, porque em paralelo, nós também grafitávamos juntos”, explica Money’s. No início de 2014, o grupo decidiu encerrar suas atividades e cada um seguiu em carreira solo.

Depois de abandonar seu emprego convencional para se dedicar completamente ao seu novo ciclo, Mano Money’s diz que seu CD trará um pouco de sua trajetória desde os ‘Mensageiros da Favela’ até hoje. Mesclando algumas criações antigas a outras inéditas, o disco contará com diversas participações de artistas que influenciaram seu estilo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário